A nova gestão escolar - mais taylorismo menos toytismo.
A nova gestão escolar proposta pelo PM na AR cria o cargo de director executivo, com poderes totais na escolha da sua equipa: CP, departamentos, etc. É nomeado pelo Conselho Geral, por concurso. Esta reforma é tributária das teses neoliberais , para quem o gerencialismo é tudo, isto é, há uma pessoa que manda e constitui a sua equipa, que chega até à nomeação dos responsáveis pelos departamentos. Ora, se esta proposta restringe a democracia à escolha dos representantes ao parlamento, leia-se Conselho Geral, é bastante limitativa da participação democrática . O governo vai aplicar este modelo também ao poder local. Como diz o PCP é o fim da escola democrática. É também mais um passo no apertado controlo sobre os professores entendidos como executantes, ou seja, estamos no paradigma Tayloriano , em que os chefes pensam e os subordinados executam . O paradigma do toyotismo em que cada trabalhador qualificado é tratado como ser pensante e útil à organização pensando e não só executando é