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A mostrar mensagens de outubro, 2008

Sobre a proposta de OGE para 2009

Esta proposta trava a descida do défice nos 2,2% para acomodar medidas de combate à crise. Mas conforme disse o Carreira, Medina nestes quatro anos a percentagem da despesa pública no PIB continua na mesma, portanto o combate ao défice foi feito pelo lado da receita. Por outro lado, a polémica com a Ferreira Leite prova que se o estado cumprisse com as empresas estariamos nos 3% com o déficite. E não fica nada bem ao Estado pregar e não cumprir, ou seja ser rígido com os recebimentos, impostos, e mão largas com os pagamentos, atrasos. Por outro lado, estou de acordo com a prioridade a dar às PMEs porque são elas que podem fazer alguma coisa pelo emprego, porque representam mais de 90% deste. No fundo o que o se diz é que o orçamento benefícia as grandes empresas, com as obras públicas, dá-se umas migalhas às PMEs, dá-se um aumento real marginal nos salários dos funcionários públicos, para logo lhes tirar um pedaço com a actualização dos escalões de IRS inferior ao aumento dado. Já me p

Da crise do sub-prime à crise mundial

A crise a nível mundial é um facto e parece estar a atingir em força o sistema financeiro. Claro que se o sistema financeiro é atingido mais cedo ou mais tarde vai atingir o sistema real devido ao efeito da subida das taxas de juro no investimento e no consumo, além de que parte dos recursos do Estado estando a ser utilizados no combate à crise não podem ser usados para promover o investimento público. Nas soluções para combater a crise para mim faz todo o sentido responsabilizar os gestores que ajudaram a que esta crise existisse, aqueles da versão alentejana que introduziram o livro de fiados da tasca do Zé como produto financeiro (ver na blogosfera a versão alentejana da crise). Se temos de expurgar o sistema dos produtos tóxicos com dinheiro de todos ao menos que se expurguem também os intoxicadores, os que foram responsáveis pelo actual estado de coisas. Neste sentido parece-me importante a opinião de um bispo sobre a imoralidade dessa gente que tem salários chorudos e ainda estra