Sobre a proposta de OGE para 2009
Esta proposta trava a descida do défice nos 2,2% para acomodar medidas de combate à crise. Mas conforme disse o Carreira, Medina nestes quatro anos a percentagem da despesa pública no PIB continua na mesma, portanto o combate ao défice foi feito pelo lado da receita. Por outro lado, a polémica com a Ferreira Leite prova que se o estado cumprisse com as empresas estariamos nos 3% com o déficite. E não fica nada bem ao Estado pregar e não cumprir, ou seja ser rígido com os recebimentos, impostos, e mão largas com os pagamentos, atrasos. Por outro lado, estou de acordo com a prioridade a dar às PMEs porque são elas que podem fazer alguma coisa pelo emprego, porque representam mais de 90% deste. No fundo o que o se diz é que o orçamento benefícia as grandes empresas, com as obras públicas, dá-se umas migalhas às PMEs, dá-se um aumento real marginal nos salários dos funcionários públicos, para logo lhes tirar um pedaço com a actualização dos escalões de IRS inferior ao aumento dado. Já me p