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A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

Sessão fictícia da concertação social.

Estamos no ano de 20?? e reúne a concertação social para discutir a política de rendimentos para o ano seguinte, tendo havido uma inflação de 4% e um aumento de produtividade de 2%. Os sindicatos propõem: aumentos salariais de 5% , 4 para compensar a inflação e 1% para dividir os ganhos de produtividade. O salário mínimo esse deve subir os 6% para incentivar a criação de postos de trabalho mais exigentes do ponto de vista tecnológico,  e faz-se este aumento sem penalizar demasiado o setor de mão de obra intensiva, uma vez que o aumento está ao nível dos ganhos de produtividade médios da economia mais a inflação existente. Esta proposta visa reforçar a percentagem dos rendimentos do trabalho no rendimento criado, sendo pois uma medida que deve ser encarada do ponto de vista redistribuitivo. Os patrões questionam o uso da inflação homóloga e contrapropõem o uso da inflação média, mais baixa 0.5 pontos e reivindicam 1,5% dos acréscimos de produtividade. Portanto a sua proposta é de 4

A questão do Carnaval e da pieguice

O país está em austeridade e penso que cabe ao governo criar expetativas de rigor e contensão . Portanto, não estou em desacordo com o fim da tolerância de ponto no Carnaval, mas entendo que o prazo foi muito curto para apresentar esta decisão, havendo prejuízos para as localidades que apostam forte nos festejos do entrudo. Mais uma vez se nota uma falta de planeamento do governo que permita ao governo orientar as expetativas dos agentes económicos em tempo oportuno de modo a alterar as tradições sem provocar custos elevados, pois muitos dos contratos para as festas carnavalescas já estavam assinados. Esta é uma maneira errada de atuar, mesmo que concorde com a razão de ser. Por outro lado é dispensável a demagogia da produtividade , pois o verdadeiro problema de produtividade está na minha opinião na organização empresarial que temos e na falta de investimento em tecnologia avançada. Mas concordaria que é preciso fazer passar a mensagem do aperto que passamos e da necessidade de mud

Os problemas estruturais da Europa

Voltei a ver o programa de segunda-feira do Medina Carreira e estou de acordo que para além das questões do défice e da dívida pública, há outros problemas estruturais que não têm sido discutidos, a saber: * A deslocalização da indústria provocada pela globalização que explica a subida sustentada da taxa de desemprego nos últimos anos ; * A subida sustentada do preço do petróleo desde 2000, que tem provocado uma punção no excedente criado pelas economias ocidentais a favor dos países produtores de petróleo e gás natural. Ora é estranho que estes problemas estruturais não têm sido objeto de discussão no âmbito da UE. Ainda sobre o preço do petróleo o especialista presente no debate considerou que não há falta de matéria-prima e que o preço adequado em termos  de produção andaria pelos 50 dólares. A razão de ser do preço acima desse valor tem a ver com a necessidade de esses países financiarem as suas políticas de melhoria do nível de vida das populações. Senão houver uma melhoria de