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A mostrar mensagens de janeiro, 2009

O PS e a descida dos impostos

No último post defendi que o actual governo privilegiava o lançamento de obras públicas para combater a crise. Estava enganado , a propósito do congresso do PS, nas teses, aparece a possibilidade de baixa de impostos que beneficiem a classe média e no orçamento suplementar propõe-se uma redução da taxa de contribuição social para trabalhadores com mais de 45 anos e em empresas até 50 trabalhadores. Esta mudança de estratégia, apostando num mix de obras públicas e descida dos impostos e taxas que atirarão o défine público para cima do sacrossanto 3%, resulta do forte agravamento da crise e do período eleitoral que se aproxima e visa conservar o eleitorado e retirar margem de manobra eleitoral à oposição. Ainda hoje o BdP reconheceu que os últimos dados mostram um agravamento da crise. Por outro lado, tem sido prática do Sócrates retirar margem de manobra à oposição, aproveitando algumas ideias da mesma ou antecipando as suas propostas. Este será uma situação idêntica. Esta situação refl

Soluções para a saída da crise

As soluções para o estímulo da economia clássicas são: a) a de matriz keynesiana que defende o ínvestimento público como principal fonte do estímulo económico. Na base do seu raciocíneo está a importância do investimento como factor dinamizador da actividade económica, que as empresas privadas não estão em condições de dinamizar devido às dificuldades que atravessam e na presente crise porque a banca apertou a malha de escolha dos investimentos elegíveis para serem por si financiados, devido aos seus problemas de liquidez; b) a de matriz monetária que acredita na capacidade de iniciativa dos privados e recomenda a baixa da taxa de juro até ao ponto em que o investimento reaja; c) a de matriz liberal/conservador que defende a baixa dos impostos como forma de compensar a quebra no rendimento disponível dos particulares devido ao aumento do desemprego com uma diminuição dos impostos que transfira rendimento para os particulares; Muitos governos optam por um mix destas medidas , como o