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A mostrar mensagens de novembro, 2015

A propósito dos atentados de Paris

Aproveitando a tempo de espera da decisão do PR sobre o futuro governo e pela oportunidade falemos, neste post, do problema do terrorismo na Europa. Em primeiro lugar quero deixar a minha solidariedade com os franceses e com as famílias das vítimas e pensar que todos nós podemos ser vítimas de um ato destes. Logo estamos todos na linha da frente deste combate. Outra ideia é pensar quão pouco habilidosos foram os ocidentais na intervenção no Iraque, na Síria e no Líbano . Que se tire daqui uma lição e se pense seriamente no pós intervenção. Hoje pode-se concluir que se criaram mais problemas do que os que se resolveram. Teremos de tratar o problema do EI com outro querer e tratá-los como uma ameaça mais efetiva do que a Al-quaeda. Aqui, é aparentemente mais fácil fazer uma frente unida contra o EI dado a Rússia e o Ocidente já terem sido alvo de atentados. É preciso passar rapidamente à ação, não digo, intervenção terrestre, pois não sou especialista na matéria, mas é preciso fazer

UM ACORDO DE ESQUERDA EM PORTUGAL

Depois de meses de ausência vou voltar a escrever regularmente neste blog. A ausência deveu-se a alterações da minha vida, nomeadamente o acompanhamento mais próximo da minha filha. O tema da atualidade é a existência de um acordo de esquerda em Portugal, entre o PS, BE e PCP, que saúdo, quer pelo fim da barreira artificial dos partidos da governação, quer pelo fim da austeridade como forma de se resolver a crise . A queda dessa barreira ideológica, os partidos do arco da governação, erguida pela direita e por parte do PS é um grande triunfo da democracia e coloca os eleitores do BE e PCP em igualdade com todos os outros. Passámos de uma democracia a 70% para uma democracia a 100%, o que é um enorme passo em direção a uma democracia mais completa. Outro aspeto que importa assinalar é o fim do mito da austeridade como caminho único para a saída da crise . O programa de governo já conhecido, que mais não é um programa do PS retocado com algumas cedências aos outros partidos, acaba com