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A mostrar mensagens de fevereiro, 2011

Nova recessão e a traição da Alemanha

Os números do 4º trimestre de 2010 mostram que entrámos em recessão técnica resultado das medidas restritivas da procura interna , não compensadas pela subida proporcional ou mais do que proporcional das exportações. Esta situação já era esperada, mesmo que negada pelo governo. Só que este dado veio agitar os mercados e com a traição da Alemanha em relação ao fundo de apoio, que não se vai concretizar a curto prazo, as taxas de juro voltaram para níveis incomportáveis e cada vez mais se coloca novamente o recurso à ajuda do FMI. Portanto, a pressão sobre a dívida soberana continua em alta e nada parece acalmar os mercados ou como alguém disse estamos entregues aos especuladores . Por outro lado, o governo perdeu a iniciativa política , parece desorientado e sem soluções, limitando-se a apagar os fogos. Claro que o governo ainda pode fazer mais, como por exemplo a reforma dos institutos e fundações financiados pelo Estado, que nunca mais arranca. É esta paralisia, por fraqueza política

A mudança de paradigma energético e a aposta nas exportações

Das notícias da semana destaco o «congresso das exportações» e a entrevista da Ana Benavente que propõe a mudança de paradigma energético , e destaco-os porque parece que começa a haver vida económica para além do Orçamento , que considero positivo na medida em que o país precisa de novas políticas estruturais. De facto o país precisa de dinamizar as exportações e de pensar em substituir importações , nomeadamente de repensar a sua estratégia energética, para que se comece a resolver o défice de pagamentos que temos com exterior que nos leva a pedir empréstimos. Neste pequeno post só queria realçar este colocar do comboio nos trilhos na área económica, pois as minhas propostas sobre estes temas foram expostas em postes anteriores deste blog.