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A mostrar mensagens de junho, 2015

De novo a Grécia

Por estes dias vai o caldo entornado na área do euro com o desacordo relativamente à Grécia. O filme é este, o governo Grego tinha um programa sufragado em completa não sintonia com os restantes países, querendo o fim da austeridade. Das negociações e com cedência de ambos os lados, chegou a haver esperança de acordo, mas a Europa quis dar uma lição aos gregos e o governo grego e apresentou propostas com austeridade para os ricos, nomeadamente ao nível dos impostos, que iam ideologicamente contra a vontade do eurogrupo dominado pela direita. Os diretório europeus não quiseram ceder e a Grécia apesar das cedências não se afastou muito do seu programa. Em face destes desenvolvimentos e face a um acordo que também não lhes resolvia o problema da dívida, os Gregos resolver pedir um referendo à última proposta da Europa que foi, aleguam eles também um ultimato. De tudo isto resulta um afastamento do respeito pela democracia mais direta e o centrar-se nos diretórios por parte da Europa e

Por estes dias só há elogios ao desempenho económico

O clima de pré campanha já está no ar, os partidos do governo - também o PR no 10/06 - embandeiram em arco com alguns resultados económicos , como a descida do desemprego, o crescimento das exportações perto dos 10%. Parece que vivemos num oásis em que já se cresce mais do que Europa e importa impedir que a oposição ponha em causa este sucesso. Mas os resultados económicos que melhoraram não deixam de ter no ar algumas ameaças , desde logo o crescimento acima das exportações das importações , que o Passos tentou explicar como importações que depois vão originar exportações, explicação bastante insuficiente. Além disso o modelo estrutural de que logo que haja acréscimo dos consumos teremos problemas na balança comercial mantém-se o que demonstra uma pouca transformação estrutural. Além de que não é desprezível o efeito desvalorização do euro, que é mérito do BCE e não do governo.  A melhoria no mercado de trabalho é feita à custa de trabalho precário e salários mais baixos. Por outr

Grexit

Por estes dias a Grécia e UE andam numa negociação desenfreada para tentar chegar a um acordo antes da data para a Grécia não falhar o pagamento ao FMI no final desta semana. A Grécia e  o Syrisa resistiram à ameaça de falharem o pagamento e levaram a negociação até à data limite dizendo que querem ficar no euro mas não aceitam a ultrapassagem de certos limites sufragados nas urnas. Mesmo numa posição economicamente frágil, mas sustentada politicamente nas urnas procuram um acordo sem cederem nas chamadas linhas vermelhas, como cortes de salários e pensões . Por sua vez a UE apresentou uma unidade e insistiu na receita que vinha sendo aplicada, quer na Grécia, quer na Irlanda, quer em Portugal. Alegando que os outros dois países resolveram os seus problemas e já regressaram aos mercados. Esta posição não admite uma análise crítica do modelo seguido, nomeadamente relativamente à pobreza criada pelos ajustamentos efetuados . Mesmo o Medina Carreira criticou estes ajustamentos por terem