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A mostrar mensagens de dezembro, 2009

As novas regras de remuneração dos gestores bancários

É hoje notícia nos jornais a intenção de criar novas regras de remuneração dos gestores bancários , porque foi considerado que o sistema de remunerações foi um incentivo à gestão de risco que provocou a última crise. Assim prevê-se um equilíbrio maior entre remunerações fixas e prémios, não se falava em percentagens, mas fiquei com a impressão de andar à volta dos 50% para ambas. Logo aqui heverá já um travão à ganância de correr riscos . Mas acima de tudo, prevê-se o pagamento do prémio em tranches anuais com o mínimo de 3 anos de duração, que serão interrompidas em caso de maus resultados , mesmo que da responsabilidade de outros gestores. Esta disposição será essencial para que os gestores se preocupem com o fundamental e robustez da sua empresa e menos com a maquilhagem e operações de elevado risco e lucros elevados ( ou grandes prejuízos se correr mal). É interessante constatar que esta iniciativa partiu do Carlos Tavares / CMVM e não do governo ou BP / Constâncio, com o partido S

A questão do salário mínimo

Está em debate na sociedade portuguesa se o salário mínimo deve subir para os 475€. Por mim deve subir, porque: 1) O modelo baseado em baixos salários está esgotado e deve dar-se um sinal claro à economia de que se deve apostar em trabalho qualificado, acelerando o reforço do sector terciário, como acontece nas economias desenvolvidas, associado a trabalhadores qualificados, como na saúde, educação, tecnologia de ponta, I&D. O sector industrial de trabalho intensivo vai continuar a reduzir-se e a criar desemprego. 2) As dificuldades do sector secundário com baixos salários mostra que já não somos competitivos com os nossos níveis salariais, pelo que só resta fazermos a transição para níveis salariais mais altos associados a melhores qualificações profissionais. 3) A lógica de qualificação da mão de obra seguida com a aposta no ensino e na formação deve responder às dificuldades que o processo de transição vai criar em certas profissões e sectores da população activa. 4) Claro que é