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A mostrar mensagens de dezembro, 2016

O novo acordo de concertação

Em primeiro lugar quero desejar bom natal e ano novo próspero a todos os leitores deste blog. Hoje venho analisar o acordo de concertação social. O aumento do salário mínimo em 27€ é uma boa notícia e insere-se na política de reforço dos rendimentos dos mais remediados , como forma de aumentar o consumo e desta forma impulsionar o consumo privado, que se espera não agrave a balança comercial, pois espera-se que este consumo não seja canalizado para bens importados, na medida em que pela lei de Engel, com os níveis de rendimento tão baixos em causa se deve ainda reforçar as despesas alimentares, mas com produtos de melhor qualidade (carne, peixe e laticíneos) e não aumentar outras despesas de consumo como eletrodomésticos e aparelhos multimédia, estes sim agravariam a balança comercial, porque são importados. Mas, há um lado negativo, 40 milhões de euros são um esforço do Estado via redução da TSU, o que não se compreende quando no ciclo anterior as empresas foram beneficiadas em cerc

Mais desenvolvimento e crescimento brando

Tenho estado a trabalhar os temas crescimento versus desenvolvimento com os alunos do 12º ano e achei interessante fazer uma analogia desta teoria com a realidade portuguesa. Com o novo governo as pessoas voltaram a estar no centro das políticas económicas ao se reporem rendimentos, quer por via do fim de certos impostos, quer por via da reposição salarial, quer por via do aumento das pensões mais baixas. Estamos a pensar nas pessoas, com a melhoria dos seus rendimentos principalmente daquelas com os rendimentos mais baixos . Também se inverteu as políticas de saúde e educação, com aumento das despesa pública que permite dar igualdade de oportunidades no acesso a estes serviços básicos que melhoram o bem estar da população. Ainda se vai devagar, limitados (vergados) pelo peso da dívida, mas a política inverteu-se. Isto é desenvolvimento . O paradigma do governo anterior era cortar aos mais pobres e continuar a crescer os rendimentos dos mais ricos. O seu objetivo último era o cresci

Quando a imprensa é do centrão: a entrevista ao António Costa

Ontem na RTP houve uma entrevista ao 1º Ministro, em que o tema central foi a banca . Sobre a banca foi abordada a Caixa, Novo Banco e veículo para resolver as imparidades. Sobre a Caixa houve uma tentativa de voltar à questão da entrega das declarações de património, ou seja, saber se houve promessa do governo contra a lei vigente. Já postei que aqui o governo andou mal, como anda mal na remuneração para os gestores que vai continuar. Sobre o Novo Banco, Costa espera pelo BP. Sobre o tal veículo para as imparidades deve haver novidades até ao Natal. Neste tema tenho divergências com o governo, sobre a Caixa a necessidade de transparência e gestores pagos de acordo com as remunerações dos funcionários públicos e governantes. No NB acho que estamos a fazer mais uma oferta a investidores, pois com o preço em cima da mesa, um milhão a um milhão e meio, é preferível o banco ser público. Acho bem a tentativa de resolver o problema da banca e das suas imparidades e não arrastar os problema