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A mostrar mensagens de novembro, 2023

A mentira tem perna curta

Que mentira: a de não se poder dar os 6 anos aos professores, sem dar aos outros funcionários públicos. Depois de uma campanha com a narrativa de que 70% de 10 anos (funcionários públicos) seria igual a 70% de 4 anos (professores), foi lançada a narrativa de que era impossível dar a todos os funcionários públicos o que os professores reivindicavam. Isto já depois de ser dado aos enfermeiros  e aos técnicos especializados da saúde uma recuperação de remunerações com retroativos. Nesta última semana de novembro houve também a redução do tempo de carreira dos técnicos superiores de 14 escalões para 11 (também se pode reduzir os escalões para 9 e assim dar-se 4 anos aos professores,  mas subindo todos um escalão), com ganhos de cerca de 270€  e ontem os médicos conseguiram um aumento de 400€. Caiu a máscara ao governo em relação às narrativas, que se tornaram mentiras. O que se passa é um desprezo por esta profissão , indicando que os Costas precisam de sofá no psicólogo, para saber o m

O fim da moeda nacional da argentina?

O novo presidente da Argentina promete acabar com a moeda nacional e substituí-la pelo dólar e com isto acabar com o banco central. Parece uma proposta radical, mas é o reconhecimento da fraqueza do peso argentina e a da sua susceptibilidade aos ataques especulativos.  Mas, isto não é inédito, Portugal acabou com o escudo ao aderir ao Euro(€), mas fê-lo numa negociação em que participa na gestão do banco central €uropeu, manteve a supervisão bancária e a gestão das reservas. Ora, penso que quando o presidente eleito se refere ao fim do banco central será só na sua vertente de banco emissor de moeda. Neste caso seria uma redução das funções do banco central. Com isto acabaram-se a desvalorizações e valorizações da moeda por decisão política. Outro modelo, será o modelo de Macau, que estava ligado ao Hong Kong dólar (HK$), que por sua vez estava ligado ao dólar americano. A pataca, a moeda de Macau, era a conversão dos HK$, com uma taxa de desconto de 3% (se a memória não me falha). Este

Costa e a justiça.

 O que levou à demissão de Costa foi o parágrafo escrito pela PGR, ou todo o processo Influencer, com um chefe de gabinete que transformou o gabinete em cofre? A resposta óbvia foram as duas, acho que se deveria demitir sem o parágrafo pela responsabilidade da escolha do seu chefe de gabinete, de quem apregoou como seu melhor amigo e por ter mantido o Galamba contra a opinião do PR. A justiça terá culpa de deitar abaixo um governo? A justiça fez o seu trabalho com as leis em vigor. Para um governante que esteve no poder 8 anos e foi ministro da justiça antes,  se as leis não são adequadas tem muita responsabilidade por não as ter alterado, tanto mais que foi-lhe proposto um pacto pelo Rui Rio. Nem tudo estará bem, é sempre possível melhorar, mas se escolheu não o fazer não pode criticar! A justiça é igual para todos, já basta as prerrogativas de jurisdição especial dos 3 mais elevados representantes do Estado. Assim, se acontece noutros processos o MP não convencer os juízes, nada

Comboio em Fafe mesmo com queda do governo?

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Com a queda do Galamba o comboio já não chegará a Fafe? Mesmo com o investimento de recuperação da carruagem em Cepães? Como cidadão residente nesta cidade minhota sinto-me bastante prejudicado com esta crise política. Aos problemas da educação, da saúde, da habitação, junta-se agora o problema da coesão territorial...

Regresso e conteúdos mais curtos

Estive doente devido a um burnout decorrente da minha atividade como professor, pelo que há mais de um ano que não escrevo nos meus bloggs, este, o abelhudo, mais virado para as questões políticas, em particular questões de política económica, e, o contraofacilitismo, virado para as questões educativas. Os posts anteriores eram longos, agora vou adotar um estilo mais leve e mais irónico. Como este: O ex-primeiro Costa dirigiu-se ao país para defender o Investimento Estrangeiro (IE), quando alguns amigos estão a braços com a justiça por tráfico de influências no caso do Investimento do data center de Sines, um Investimento de 3,5 mil milhões de euros. Defendeu Costa que o governo tem de coordenar os vários organismos públicos e negociar para tornar os investimentos realizáveis.  Tudo isto é verdade, mas o que está em causa é querer contornar a lei para os tornar possíveis. Será que coordenar e negociar é contornar a lei? Acho que não, o governo pode criar condições para um certo investi