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A mostrar mensagens de fevereiro, 2018

Portugal continua a ter problemas de corrupção.

A corrupção existe em Portugal como o provam as operações marquês, fizz, o caso dos vistos gold, na mais alta esfera do Estado. Sabendo que estes casos podem ser só a ponta visível do iceberg o que continua oculto deveria preocupar-nos. Mas se dúvidas houvesse um inquérito aos empresários mostra-nos que 70% dos inquiridos depende da corrupção para resolver problemas burocráticos que surgem ligados à sua atividade económica . Este resultado para além de confirmar a existência de corrupção, mostra-nos uma corrupção bem enraizada na sociedade portuguesa . Portanto ainda há muito a fazer para combater a corrupção e o crime económico, ainda que também se deve realçar que já alguma coisa foi feita e a impunidade começa a desaparecer e assim se aumenta o risco de quem se mete nesta atividade ilegal. Uma forma de combater a corrupção é desburocratizar o funcionamento do Estado , s uprimindo papelada absolutamente desnecessária ou/e transformando uma série de burocracias resolúveis através

O PSD de Rio muda a cena político/económica?

Depois do congresso do PSD no fim-de-semana passado, a cena política portuguesa pode mudar, pois o novo PSD já não está ressaibiado com Costa, como estava o do Passos Coelho e adotou uma atitude mais pragmática de defesa dos interesses da direita, em que o que interessa é apoiar as medidas do PS com as quais concordam e afastam o PS dos braços da esquerda. Ou seja o PS pode nuns assuntos apoiar-se à esquerda e noutros apoiar-se à direita, desde que continue a dar uma migalhas em termos de recuperação de rendimentos, a esquerda não fará cair o governo, com medo de uma penalização eleitoral. Com este novo PSD o PS fica com mais margem de manobra para políticas próprias que o permitam diferenciar da esquerda , o que pode ser um trunfo eleitoral, que de certeza vai usar, realçando que cumpriu o seu programa, programa esse que nem foi o da esquerda, nem foi o da direita. Concluindo, o novo PSD abriu os horizontes ao PS para poder demarcar-se mais dos seus aliados de esquerda em ambiente p

O bom momento da economia portuguesa

Os dados divulgados recentemente mostram o bom momento da economia portuguesa, com um crescimento de 2,7%, baseado em exportações e investimento , que têm um efeito positivo no crescimento sem desequilibrar a balança comercial. Mas, apesar destes valores que são inéditos no século XXI, continuamos a divergir da Europa , ou seja, esta está a crescer mais do que nós. Outro comentário é que a recuperação de rendimentos se foi a bandeira deste governo para estimular a economia, criou confiança e já transbordou já para o investimento e para as exportações , nesta última o turismo aparece como um motor deste crescimento. O nosso principal desequilíbrio continua a ser o endividament o, mas que é gerível com o crescimento existente e com a redução do défice em curso. Claro que uma reestruturação da dívida permitiria a libertação de mais meios financeiros para aplicar no investimento público, mais rápida recuperação de rendimentos e melhores serviços de saúde e de educação, mas não está no h

A batalha esquerda/direita trava-se no mercado do trabalho

Apesar de termos um apoio de esquerda a um governo do PS, sabemos que o PS tem tradição mais do centro do que de esquerda e o mercado do trabalho parece ser, no momento, o centro da batalha entre a esquerda e a direita. Já em post anterior referi que por ação da oferta estar a diminuir, com a descida do desemprego, haverá condições num futuro próximo para a subida salarial no setor privado, que já se nota em alguns segmentos ou regiões onde falta mão de obra. São os casos da metalurgia e do setor têxtil casos abordados recentemente na imprensa. No setor público tem havido reposição de rendimentos e progressão nas carreiras ainda que dilatada no tempo (em tranches de 25% a cada seis meses). Mas a esquerda (PCP/BE) quer remover as alterações à lei laboral imposta pela tróica e o PS quer dar uma no cravo e outra na ferradura, como já o fez ao viabilizar a transmissão de estabelecimento dos trabalhadores (caso Altice), mas inviabilizou a remuneração do trabalho suplementar (com o argumen