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A mostrar mensagens de setembro, 2014

Algumas preocupações outonais.

Este outono de 2014 traz-nos preocupações com o comércio externo porque o crescimento na europa se apresenta muito baixo e com sucessivas revisões em baixa , num enquadramento institucional de predominância de políticas de austeridade . Veja-se a recente reação da comissão à subida do salário mínimo em Portugal, que pouco efeito tem nas importações, mas poderia dar um pequeno impulso ao consumo interno sem efeitos perniciosos na balança externa. Também preocupante é a deflação registada nos nossos hermanos, em que pelo 3 mês consecutivo se tem inflação negativa, ainda que bastante baixa. Isto faz-nos recordar a economia japonesa e a sua deflação , dos anos 90, de triste memória, pelos seus efeitos negativos e muito prolongados no tempo, de mais de uma década. Na política interna o facto do governo ter no PS, de Costa, um adversário mais combativo e mais incisivo, pode fazer com que as medidas eleitoralistas possam começar a surgir , além do salário mínimo já decidido, descida do IRS,

Em setembro a economia não dá mostras de crescer

Estamos em setembro e o que estava previsto de negativo em junho na atividade económica piorou . A Europa continua sem crescer e portanto estamos sem locomotiva, a crise ucraniana agravou-se, o que não é bom para a economia global. A economia portuguesa, dependendo do exterior e sem estímulos internos, o Constitucional aceitou parte dos cortes propostos, viu o seu crescimento desacelerar . Depois tivemos a crise do BES e a substituição da nova administração do Novo Banco, o que veio criar mais instabilidade económica e concerteza vai ter impacto no financiamento da economia. Já agora a pressa em vender o Novo Banco é evitar o aparecimento do financiamento nas contas públicas em ano eleitoral , pois para mim fazia mais sentido recuperar o banco e depois vendê-lo, como era a ideia do Bento banqueiro, assim, vai ser vendido ao desbarato. Em face deste cenário e já tendo em vista as eleições, com base na folga dada pela cobrança de mais impostos em contencioso, o CDS está a tentar desco