A propósito da redução da TSU como contrapartida do salário mínimo.
Está um debate político acesso sobre a redução da TSU como contrapartida da subida do salário mínimo. Analisemos a situação. Em primeiro lugar concordo com Assunção Cristas que o governo não devia ter assinado um acordo que não estava em condições de cumprir , porque não assegurou na AR uma maioria de apoio a esta medida. Contou com uma coerência do PSD e deu a medida como aprovável, o que parece que não vai acontecer. O PSD fazendo política optou por valorizar o contexto, fazendo oposição e dificultando a vida ao governo, em vez de se manter firme nos seus princípios, posição legítima, que contudo pode ter custos eleitorais e abriu espaço a que a linha social-democrata se fizesse ouvir na contestação ao líder Passos Coelho. Será uma situação em que os fins, atrapalhar e desgastar a governação, se sobrepõe aos meios, ao alterar a sua posição de princípio. Os partidos mais à esquerda, PCP e BE, coerentes com a sua posição de princípio acham que haver descida da TSU para compensar uma