O RIPA e os diretores
Nestes dias chegaram às escolas os resultados das provas de aferição que veem confirmar os retrocessos já detetados no PISA nas competências dos alunos. O diretor Filinto apareceu logo a contextualizar vestes resultados: há pais, reparem na desculpabilização, que não deixam ir os filhos participar e não há consequências, porque estas provam não contam para a classificação do aluno, chutou para os pais e ministério. Será que a culpa é dos pais ou será do ministério que tem desvalorizado a avaliação externa dos alunos, numa deriva de facilitismo? Ou será dos diretores que aderiram acriticamente às pedagogias da moda, como o Maia e à teoria da nova inspetora geral, Adriana Cosme, em que o fundamental é reconsiderar o "papel" do professor (a autora recusa, ao mesmo tempo, a visão instrucionista e a conceção do professor como mero "facilitador" e "mediador"), centrando-se na autonomia e flexibilidade curricular, ou seja, o professor tem de ter em conta as car