O pós OGE é uma brilhante manobra política eleitoralista
A tática deste governo para contornar os possíveis efeitos negativos de: a) No ano de 2013, apesar dos sacrifícios pesados pedidos não vai haver qualquer consolidação orçamental, pois o défice de 2012 e de 2013 vão ser muito parecidos ; b) Na resposta ao fiasco de 2013 o governo/troica impõem um orçamento com cortes pesados na despesa do Estado de cerca de 3,6 mil milhões do PIB, cerca de 2% do défice do OGE para este descer para 4%, com os sacrifícios a ser suportados pelos dos co costume, mas agora também foram penalizados os rendimentos mais baixos, a partir de 600€ nos funcioários públicos e os pensionistas a partir dos 419€ ; foi, despois deste «choque de expetativas» negativas para os portugueses trabalhadores e pensionistas, através da AR, que a coligação vem atenuar um pouco os cortes propostos nos rendimentos mais baixos, subindo o limite mínimo do que cortar para 500€ os pensionistas e 700€ no funcionalismo público, o que significa reduzir os cortes em 50 milhões de euro