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A mostrar mensagens de janeiro, 2011

As alterações estruturais da economia portuguesa

Hoje vamos discutir uma alteração necessária numa política económica e um dos défices do país, talvez o mais importante, o défice enérgético . O défice energético é responsável por elevadas importações de produtos energéticos, desde o petróleo até à electricidade. Depois da introdução do gás natural, passou-se às energias renováveis, medidas positivas que permitiram melhorar a diversidade de fontes de abastecimento, aproveitar recursos naturais , mas que pouco fizeram pela alteração dos gastos em importações, porque substituímos, petróleo por gás natural, e aproveitamos as energias renováveis até 4% do total, que julgo não poder ser muito melhorado, porque esta energia é instável e portanto não sendo constante tem uma importância reduzida no mixed possível. Estamos também a construir novas barragens, mas a nossa dependência do exterior continua a ser significativa . Julgo que está na hora de se colocar em cima da mesa a discussão do nuclear , com o objectivo de produzir até 20% das nec

Vantagens e desvantagens do FMI

Nas desvantagens da vinda do FMI está à cabeça a de não nos sabermos governar , a falta de uma perspectiva de longo prazo e a navegação à vista levou-nos para a situação actual e perdemos uma década, que foi de estagnação e crédito fácil que levou ao nosso actual endividamento e à crise de financiamento da economia. Outra desvantagem é a aplicação de um de um conjunto de medidas padrão que podem estar desajustadas da realidade portuguesa , além de que haverá uma maior protecção ao grande capital e o aumento da pressão sobre o trabalho. A grande vantagem da intervenção do FMI é podermos obter juros mais baratos e dessa maneira hipotecarmos menos o futuro com juros elevadíssimos . As gerações futuras poderão ter de suportar menos os nossos erros se conseguimos uma redução dos juros com a entrada do FMI. Para mim a questão essencial é fazermos os ajustamentos macroeconómicos para resolvermos o défice da balança de transacções e de capital , que passa por encontrar soluções para o défice

O ano de 2001

O ano de 2011 vai ser um ano de aperto de cinto e esperemos de sucesso do governo no controle do défice do OGE, ao contrário do ano de 2010 em que houve derrapagem das despesas públicas compensadas pela subida de impostos, modo este de proceder que é considerado errado porque o que está na origem de mais impostos são mais despesas e estas não diminuiram , ou seja o tratamento foi paliativo sem ir à raíz dos problemas. Outra situação que espero que mude com o novo ano é transparência , mas o debate em curso nas presidenciais sobre o BPN, mostra que ainda há muitas situações opacas, a saber: qual o buraco do BPN (?), porque se deixou de fora da nacionalização a SLN, para só naconalizar os prejuísos e proteger os activos (?), como procedeu Cavaco à venda da sua posição na SLN, não estando esta cotada em bolsa (?), houve outros investidores que no mesmo período tiveram as mesmas mais valias (?), porque é que a gestão do BPN nacionalizado está a ter dificuldades em sanear o banco quando em