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A mostrar mensagens de novembro, 2009

VÊM TEMPOS DE APERTO DE CINTO, FALTA SABER QUANDO

1. Lembrar a encenação Sócrates/Constâncio com o défice deixado por Santana Lopes quando o défice era só de cerca de 6% , para preparar os portugueses para o apertar do cinto, leia-se, aumento de impostos e redução de rendimentos futuros, segurança social, e de certas classes profissionais , professores. 2. Novo governo Sócrates, défice de 8% e endividamento a derrapar. O défice é necessário no combate à crise, o que significa que por agora nada há a fazer , mas no futuro ter-se-á de apertar o cinto, de preferência após novas eleições para o governo não ser penalizado . 3. O Constâncio acostomou -se a preparar os portugueses para a desgraça e insinuou aumento dos impostos, sem consultar o aliado que o manteve depois de todas as falhas de supervisão e agora de previsão, pois, nada disse antes das eleições sobre estas previsões que a UE já divulgara. Caro economista de prestígio, só quando olhas para o teu umbigo, vai para o BCE, que aqui já não tens credibilidade, que é o pior que se p

As novas taxas bancárias e a desfesa dos consumidores

Esta semana tem sido notícia nos jornais a possibilidade de pagamento de uma nova taxa pela utilização dos cartões de crédito e débito . Ora, esta nova taxa resultará de uma directiva europeia que regulamenta a plicação destas taxas em toda a europa, mas que em nenhum momento estabelece a sua obrigatoriedade , pelo que havia discricionaridade de o governo poder adoptá-la ou não, tanto assim é que por iniciativa da oposição vai a Assembleia da República discutir o assunto e pode decidir a sua não aplicação ao território português. Foi , pois, opção do governo permitir a sua aplicação em Portugal , para ajudar à recuperação do sistema bancário é a única explicação que encontro, mais uma vez pondo-se do lado da banca , mas procurando lavar a face impondo a obrigatoriedade da informação da sua aplicação, senão haverá coimas pesadas. Esta atitude era de facto o mínimo, ou seja, a transparência das relações entre vendedores e consumidores, que se esperaria do governo para a defesa do consumi

Onde está o Constâncio com o défice público nos 8?

Saíram ontem as previsões de Outono da UE e apontam para um défice público de cerca de 8% . Ora, com um défice menor em mais de 2% caiu o carmo e a trindade em 2004, foi nomeada uma comissão para avaliar o défice e saiu de lá um cenário negro e principalmente criou-se um ambiente propício aos pesados sacrifícios que todos suportámos. Neste ocasião foi actor principal o Constâncio. Agora está calado. Um economista com a sua responsabilidade que tem dois pesos e duas medidas conforme a circunstância política não merece credibilidade. Mas isto não nos deve fazer esquecer que mais tarde ou mais cedo vamos pagar este défice excessivo, que aumentou também o peso da dívida pública e o endividamento externo para valores perigosos. Ou seja, vamos voltar a fazer sacrifícios e pesados. O rigor não deve ser só para quando nos convém e mesmo reconhecendo uma maior maleabilidade das regras quando a crise é severa, acho que estes valores nos devem preocupar e muito.