A questão dos depósitos a prazo.
A principal fonte de receita das instituições bancárias é, no sentido de costuma ser, a diferença entre taxas de juro ativas, dos empréstimos concedidos, e das taxas de juro passivas, dos depósitos. Durante o período de taxas de juro negativas, esta diferença estreitou-se muito, pelo que os bancos para serem rentáveis começaram a criar as comissões para tudo. Agora com as taxas de juro a crescer, assistimos à atualização das taxas de juro ativas no período de avaliação da Euribor respetiva, mas as taxas de juro passivas não estão a ser atualizadas em consonância, ou não há atualização ou a atualização é muito mitigada. Mais uma vez assistimos à lei do mais forte, atualiza-se as fontes de receitas, mas retarda-se e mitiga-se os juros a pagar. Porque isto acontece? Em primeiro lugar temos de referir que temos um regulador que favorece a indústria e não os consumidores (neste caso depositantes), o que não se compreende tendo em conta que a remuneração dos depósitos estimula a poupan