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A mostrar mensagens de março, 2016

O BCE passou da bazuca para o canhão para matar a deflação.

As recentes medidas do BCE, baixa da taxa diretora dos juros, extensão do equitative easing às obrigações de certas empresas mostra que o perigo de deflação se agravou na zona euro , fruto de políticas de austeridade e da descida de preço dos combustíveis que vieram trazer mais pressão para a descida dos preços. Estando também em execução o plano de estímulo da comissão ao investimento, mas de impacto a mais longo prazo e de efeitos pouco significativos, coube ao banco central afinar os seus instrumentos de intervenção, descendo os juros e aumentando as compras de títulos de dívida, agora englobando as empresas, como forma de aumentar a injeção de moeda na economia. Ora, enquanto os outros órgãos da UE reagem mais lentamente às necessidades da economia devido à necessidade de consensos e também porque prisioneiros da ideologia da austeridade a todo o custo, só o BCE parece reagir a tempo e horas aos desafios macroeconómicos, neste caso ao risco de deflação. A questão é saber se só e

A europa ainda não desistiu de pôr o governo português na ordem (da austeridade)

Nesta semana da reunião do eurogrupo saiu a necessidade de Portugal avançar com o plano B, estando até prevista a vinda de um comissário a Portugal proximamente. Esta decisão só pode ser lida como a linha dura no euro ainda não desistiu de dar uma lição a Portugal e ao seu governo que teve a veleidade de repor e reverter medidas anteriores. Com esta atitude a Europa assinala que não há outro caminho senão a austeridade , nem as eleições servem para nada e se quem as ganha tem uma política diferente então tem de arrepiar caminho como aconteceu à Grécia. As eleições não servem para nada, pondo-se em causa a democracia. Outra perspectiva deste endurecimento é a necessidade de se enviar um sinal para a Espan ha que deve ir para eleições, que não vale a pena votar em alternativas que não serão viabilizadas pela Europa. Conclusão, a democracia está em causa porque não se admite alternativa à austeridade.

E se o Passos Coelho continuasse a bombar!

Recentemente ex-Primeiro ministro referiu-se ao facto de se continuasse a governar seria como estar a bombar . Façamos, pois, um exercício de imaginação de quais seriam as suas bombadelas: - continuaria uma austeridade para os trabalhadores e pensionistas, ainda que mitigada, e , no reverso da medalha, a melhoria das condições para o capital, descida do IRC, os fundos imobiliários continuariam sem pagar IMI, as isenções fiscais para as empresas continuariam mais elevadas; - continuaria o não cumprimento da constituição; - teríamos a tal prometida redução de 600 milhões de pagamentos na segurança social, na sua maioria a pensionistas e a redução de pensões futuras; - continuaria a política de fechar os olhos e de ignorar as situações na Banca, sem pagamentos dos contribuintes, mesmo que indiretamente através da CGD; - continuaria a desregulamentação do mercado de trabalho em nome de maior flexibilidade; - continuaria a política de afastar portugueses para a imigração, sem nunca se