O PS e a descida dos impostos
No último post defendi que o actual governo privilegiava o lançamento de obras públicas para combater a crise.
Estava enganado, a propósito do congresso do PS, nas teses, aparece a possibilidade de baixa de impostos que beneficiem a classe média e no orçamento suplementar propõe-se uma redução da taxa de contribuição social para trabalhadores com mais de 45 anos e em empresas até 50 trabalhadores.
Esta mudança de estratégia, apostando num mix de obras públicas e descida dos impostos e taxas que atirarão o défine público para cima do sacrossanto 3%, resulta do forte agravamento da crise e do período eleitoral que se aproxima e visa conservar o eleitorado e retirar margem de manobra eleitoral à oposição.
Ainda hoje o BdP reconheceu que os últimos dados mostram um agravamento da crise. Por outro lado, tem sido prática do Sócrates retirar margem de manobra à oposição, aproveitando algumas ideias da mesma ou antecipando as suas propostas. Este será uma situação idêntica.
Esta situação reflecte a grande preocupação do PS com a crise, sabendo que quanto mais forte esta for e mais tarde forem as eleições legislativas, mais penalizado poderá ser, mandando às ortigas a sua principal orientação política, que serviu para crucificar os governos anteriores, que foi manter o défice abaixo dos 3%, agora já se fala em 3,9%.
De facto, o que está aqui em causa, volto a insistir, foi o falhanço entrodoso deste governo no controlo da despesa pública, que lhe daria agora margem para combater a crise sem ultrapassar os 3% do défice e manter-se coerente na definição dos seus objectivos económicos. Afinal, os trabalhos de casa foram mal feitos e podemos repetir o último ciclo, voltar combater o défice ... e nunca mais se pensa no desenvolvimento do país. Continuaremos com a navegação à vista ...
Para terminar, segundo um estudo de BdP só foram criados 20.000 postos de trabalho líquidos o que permite concluir que a realidade desacreditou mais uma das pomessas eleitorais do governo.
Estava enganado, a propósito do congresso do PS, nas teses, aparece a possibilidade de baixa de impostos que beneficiem a classe média e no orçamento suplementar propõe-se uma redução da taxa de contribuição social para trabalhadores com mais de 45 anos e em empresas até 50 trabalhadores.
Esta mudança de estratégia, apostando num mix de obras públicas e descida dos impostos e taxas que atirarão o défine público para cima do sacrossanto 3%, resulta do forte agravamento da crise e do período eleitoral que se aproxima e visa conservar o eleitorado e retirar margem de manobra eleitoral à oposição.
Ainda hoje o BdP reconheceu que os últimos dados mostram um agravamento da crise. Por outro lado, tem sido prática do Sócrates retirar margem de manobra à oposição, aproveitando algumas ideias da mesma ou antecipando as suas propostas. Este será uma situação idêntica.
Esta situação reflecte a grande preocupação do PS com a crise, sabendo que quanto mais forte esta for e mais tarde forem as eleições legislativas, mais penalizado poderá ser, mandando às ortigas a sua principal orientação política, que serviu para crucificar os governos anteriores, que foi manter o défice abaixo dos 3%, agora já se fala em 3,9%.
De facto, o que está aqui em causa, volto a insistir, foi o falhanço entrodoso deste governo no controlo da despesa pública, que lhe daria agora margem para combater a crise sem ultrapassar os 3% do défice e manter-se coerente na definição dos seus objectivos económicos. Afinal, os trabalhos de casa foram mal feitos e podemos repetir o último ciclo, voltar combater o défice ... e nunca mais se pensa no desenvolvimento do país. Continuaremos com a navegação à vista ...
Para terminar, segundo um estudo de BdP só foram criados 20.000 postos de trabalho líquidos o que permite concluir que a realidade desacreditou mais uma das pomessas eleitorais do governo.
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