A perspetiva financeira continua a ser a dominante em Portugal

Das últimas semanas conclui-se que o ministério da economia continua a ter um papel subalterno em relação ao ministério das finanças, apesar da estratégia para impulsionar a economia e promover a reindustrialização.
Mais, como alguns comentadores dizem o documento do ministério da economia referido, serviu para desviar as atenções dos cortes que estavam em preparação.
A estratégia continua a ser mais austeridade, para se alcançar os equilíbrios básicos da economia, o externo e interno (finanças públicas), ou seja, só há pé no travão, com o respetivo emprobecimento, sem qualquer toque no acelerador.
O governo parece que compreendeu que tem de mascarar as suas intenções com um perfume, que foi o documento da economia e com a postura de mais abertura ao diálogo, em relação à oposição e aos parceiros sociais.
Concluindo, não há qualquer tentativa de estimular o crescimento da economia, como muito bem diz o parecer do CES.

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