A hipótese de segundo resgate

Será possível que a meia dúzia de meses do fim do 1º resgate não se pense no pós-troica?
A resposta é claramente negativa. Há concerteza conversações sobre o assunto, quer internas, quer comunitárias, uma vez que o FMI não vai estar na próxima solução, uma vez que já há equilíbrio da BC. Basta ver a sintonia de posições entre Barroso e Coelho na recente reunião em Bruxelas, e questionarmo-nos do porquê dessa reunião com vários ministros portugueses.
Um dos pontos a equacionar no pós-resgate é sem dúvida o nível das taxas de juro e aqui entra as declarações do MNE, ao definir como nível aceitável dos juros a suportar os 4,5%. Não fiz contas, mas sem dúvida um nível dos juros superior a 4,5% pode ser insuportável. Ora estas declarações do MNE provam que já se equaciona o pós-resgate e quais as condições a verificarem-se para que não haja 2º resgate e redução da dívida.
O que falta a este governo é transparência no que faz e não uma postura de secretismo, que ajudaria o povo a compreender o que vem a seguir e percepcionar se os sacrifícios actuais darão frutos. Se o governo opta pelo secretismo uma das hipóteses é as notícias não serem boas ...

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Vantagens e desvantagens do FMI

A conflitualidade de objetivos de política económica

A minha experiência com a estomatologia (análise económica).