Em setembro a economia não dá mostras de crescer

Estamos em setembro e o que estava previsto de negativo em junho na atividade económica piorou.
A Europa continua sem crescer e portanto estamos sem locomotiva, a crise ucraniana agravou-se, o que não é bom para a economia global. A economia portuguesa, dependendo do exterior e sem estímulos internos, o Constitucional aceitou parte dos cortes propostos, viu o seu crescimento desacelerar.
Depois tivemos a crise do BES e a substituição da nova administração do Novo Banco, o que veio criar mais instabilidade económica e concerteza vai ter impacto no financiamento da economia. Já agora a pressa em vender o Novo Banco é evitar o aparecimento do financiamento nas contas públicas em ano eleitoral, pois para mim fazia mais sentido recuperar o banco e depois vendê-lo, como era a ideia do Bento banqueiro, assim, vai ser vendido ao desbarato.
Em face deste cenário e já tendo em vista as eleições, com base na folga dada pela cobrança de mais impostos em contencioso, o CDS está a tentar descolar-se do colega de coligação, o tal mais troiquista que a tróica, com a questão do alívio do IRS.
Sobre as primárias do PS, nada de esclarecedor veio a público, a não ser, talvez, esta reforma do sistema eleitoral que é necessária, mas tenho dúvidas se avançará. Pelo menos o Seguro foi corajoso.

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