Algumas preocupações outonais.
Este outono de 2014 traz-nos preocupações com o comércio externo porque o crescimento na europa se apresenta muito baixo e com sucessivas revisões em baixa, num enquadramento institucional de predominância de políticas de austeridade. Veja-se a recente reação da comissão à subida do salário mínimo em Portugal, que pouco efeito tem nas importações, mas poderia dar um pequeno impulso ao consumo interno sem efeitos perniciosos na balança externa.
Também preocupante é a deflação registada nos nossos hermanos, em que pelo 3 mês consecutivo se tem inflação negativa, ainda que bastante baixa. Isto faz-nos recordar a economia japonesa e a sua deflação, dos anos 90, de triste memória, pelos seus efeitos negativos e muito prolongados no tempo, de mais de uma década.
Na política interna o facto do governo ter no PS, de Costa, um adversário mais combativo e mais incisivo, pode fazer com que as medidas eleitoralistas possam começar a surgir, além do salário mínimo já decidido, descida do IRS, IRC, etc. Tudo isto representa estímulos à procura interna, que podem contrabalançar o ambiente externo negativo e puxar ligeiramente pela economia. Mas, existe o problema do BES que ainda não se fez sentir nas estatísticas e que se for mal gerido pode transformar-se numa bomba prestes a explodir.
Por tudo isto o outono não pronuncia uma mudança de clima económico qualitativa, mas somente pequenos ajustamentos quantitativos, que podem ser de ambos os sentidos, ou ligeira melhoria, ou ligeiro agravamento.
Também preocupante é a deflação registada nos nossos hermanos, em que pelo 3 mês consecutivo se tem inflação negativa, ainda que bastante baixa. Isto faz-nos recordar a economia japonesa e a sua deflação, dos anos 90, de triste memória, pelos seus efeitos negativos e muito prolongados no tempo, de mais de uma década.
Na política interna o facto do governo ter no PS, de Costa, um adversário mais combativo e mais incisivo, pode fazer com que as medidas eleitoralistas possam começar a surgir, além do salário mínimo já decidido, descida do IRS, IRC, etc. Tudo isto representa estímulos à procura interna, que podem contrabalançar o ambiente externo negativo e puxar ligeiramente pela economia. Mas, existe o problema do BES que ainda não se fez sentir nas estatísticas e que se for mal gerido pode transformar-se numa bomba prestes a explodir.
Por tudo isto o outono não pronuncia uma mudança de clima económico qualitativa, mas somente pequenos ajustamentos quantitativos, que podem ser de ambos os sentidos, ou ligeira melhoria, ou ligeiro agravamento.
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