A europa ainda não desistiu de pôr o governo português na ordem (da austeridade)

Nesta semana da reunião do eurogrupo saiu a necessidade de Portugal avançar com o plano B, estando até prevista a vinda de um comissário a Portugal proximamente.
Esta decisão só pode ser lida como a linha dura no euro ainda não desistiu de dar uma lição a Portugal e ao seu governo que teve a veleidade de repor e reverter medidas anteriores.
Com esta atitude a Europa assinala que não há outro caminho senão a austeridade, nem as eleições servem para nada e se quem as ganha tem uma política diferente então tem de arrepiar caminho como aconteceu à Grécia. As eleições não servem para nada, pondo-se em causa a democracia.
Outra perspectiva deste endurecimento é a necessidade de se enviar um sinal para a Espanha que deve ir para eleições, que não vale a pena votar em alternativas que não serão viabilizadas pela Europa.
Conclusão, a democracia está em causa porque não se admite alternativa à austeridade.

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