O debate sobre o excesso de austeridade.


Através da da diretora do FMI começa a aparecer uma linha de reflexão económica baseada no excesso de austeridade, em que se corre o risco de matar o doente com a cura. Esta mesma linha de pensamento também transparece na nova posição do Vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pelo pelouro da economia, que depois de só falar de austeridade começa a enfatizar a necessidade de crescimento económico. Também algumas agências de rating, acusam alguns países europeus de apresentarem fraco crescimento económico e portanto de ser esta uma das condicionantes que explicam a baixa de rating.
Estamos pois no início de um processo de viragem na filosofia dominante, que mais cedo ou mais tarde deverá levar, como corolário, a uma renegociação da dívida em Portugal. Quanto mais depressa tivermos números razoáveis, mais estaremos em condições em pensar nessa renegociação. Antes disso é preciso encontrar uma solução para a situação grega que mostra inequivocamente os resultados de um excesso de austeridade.
Ainda não é o tempo da tão falada renegociação, mas esse tempo começa a estar no horizonte temporal.

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