A questão das listas VIP na administração fiscal

Tem vindo a lume, por parte de funcionários das finanças, a existência de uma lista VIP para efeitos fiscais, ainda que desmentida pelo governo.
Ora basta lembrar a questão da igualdade dos cidadãos perante a lei, para a existência de uma lista VIP, violar este princípio ao tratar os cidadãos de forma distinta. Tanto assim é que, que em geral o princípio usado para se fiscalizar é o do sorteio ou o soar de alarmes previamente definidos.
Em face destes rumores acho que devia haver uma investigação sobre o assunto, para se apurar da sua veracidade.
Por outro lado, coloca-se a questão, a existir, qual o propósito desta lista? Evitar fugas de informação sobre os políticos? A ser esta a motivação é inaceitável que se um funcionário escrutinar o meu registo não soe o alarme, mas se for o do primeiro ministro, soe o alarme e haja processos disciplinares.
Se o objetivo for haver um melhor acompanhamento de certas situações, também acho desnecessário, pois basta criar discrepâncias a partir de certos indícios e não é preciso haver discriminação nominativa.

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