Mais desenvolvimento e crescimento brando
Tenho estado a trabalhar os temas crescimento versus desenvolvimento com os alunos do 12º ano e achei interessante fazer uma analogia desta teoria com a realidade portuguesa.
Com o novo governo as pessoas voltaram a estar no centro das políticas económicas ao se reporem rendimentos, quer por via do fim de certos impostos, quer por via da reposição salarial, quer por via do aumento das pensões mais baixas. Estamos a pensar nas pessoas, com a melhoria dos seus rendimentos principalmente daquelas com os rendimentos mais baixos. Também se inverteu as políticas de saúde e educação, com aumento das despesa pública que permite dar igualdade de oportunidades no acesso a estes serviços básicos que melhoram o bem estar da população. Ainda se vai devagar, limitados (vergados) pelo peso da dívida, mas a política inverteu-se. Isto é desenvolvimento.
O paradigma do governo anterior era cortar aos mais pobres e continuar a crescer os rendimentos dos mais ricos. O seu objetivo último era o crescimento da economia, dos lucros, para haver investimento e a economia crescer mais, sem se importar com o lado do aumento da pobreza (a não ser pela via assistencial), quer pelo aumento dos desempregados (entre 2011/14), quer pela diminuição dos rendimentos dos trabalhadores ativos. Isto é o crescimento típico capitalista, em que este crescimento se centra em criar condições de lucro ao capital, para que este invista. O outro lado da equação, dos que vivem abaixo ou próximos da pobreza, com esses gasta-se dinheiro no fornecimento de refeições aos necessitados e ficamos com a consciência tranquila.
Concluindo, estes dois paradigmas ainda se defrontam no debate político, preocupando-se uns só com o crescimento e se a fonte de crescimento são as exportações e o investimento e outros com o caminho que nos leva ao crescimento, mas acima de tudo ter crescimento com desenvolvimento e neste caminho o reforço do mercado interno por via do aumento do consumo dos mais pobres é uma via de desenvolvimento, ao preocupar-se com o bem estar de grande parte da população.
Com o novo governo as pessoas voltaram a estar no centro das políticas económicas ao se reporem rendimentos, quer por via do fim de certos impostos, quer por via da reposição salarial, quer por via do aumento das pensões mais baixas. Estamos a pensar nas pessoas, com a melhoria dos seus rendimentos principalmente daquelas com os rendimentos mais baixos. Também se inverteu as políticas de saúde e educação, com aumento das despesa pública que permite dar igualdade de oportunidades no acesso a estes serviços básicos que melhoram o bem estar da população. Ainda se vai devagar, limitados (vergados) pelo peso da dívida, mas a política inverteu-se. Isto é desenvolvimento.
O paradigma do governo anterior era cortar aos mais pobres e continuar a crescer os rendimentos dos mais ricos. O seu objetivo último era o crescimento da economia, dos lucros, para haver investimento e a economia crescer mais, sem se importar com o lado do aumento da pobreza (a não ser pela via assistencial), quer pelo aumento dos desempregados (entre 2011/14), quer pela diminuição dos rendimentos dos trabalhadores ativos. Isto é o crescimento típico capitalista, em que este crescimento se centra em criar condições de lucro ao capital, para que este invista. O outro lado da equação, dos que vivem abaixo ou próximos da pobreza, com esses gasta-se dinheiro no fornecimento de refeições aos necessitados e ficamos com a consciência tranquila.
Concluindo, estes dois paradigmas ainda se defrontam no debate político, preocupando-se uns só com o crescimento e se a fonte de crescimento são as exportações e o investimento e outros com o caminho que nos leva ao crescimento, mas acima de tudo ter crescimento com desenvolvimento e neste caminho o reforço do mercado interno por via do aumento do consumo dos mais pobres é uma via de desenvolvimento, ao preocupar-se com o bem estar de grande parte da população.
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