Regresso e conteúdos mais curtos

Estive doente devido a um burnout decorrente da minha atividade como professor, pelo que há mais de um ano que não escrevo nos meus bloggs, este, o abelhudo, mais virado para as questões políticas, em particular questões de política económica, e, o contraofacilitismo, virado para as questões educativas.

Os posts anteriores eram longos, agora vou adotar um estilo mais leve e mais irónico. Como este:

O ex-primeiro Costa dirigiu-se ao país para defender o Investimento Estrangeiro (IE), quando alguns amigos estão a braços com a justiça por tráfico de influências no caso do Investimento do data center de Sines, um Investimento de 3,5 mil milhões de euros. Defendeu Costa que o governo tem de coordenar os vários organismos públicos e negociar para tornar os investimentos realizáveis. 

Tudo isto é verdade, mas o que está em causa é querer contornar a lei para os tornar possíveis. Será que coordenar e negociar é contornar a lei? Acho que não, o governo pode criar condições para um certo investimento, oferecendo até terrenos se forem do Estado, mas nunca retirar terrenos de áreas protegidas, como reserva agrícola, ou outras, influenciando a APA, Agencia Portuguesa do Ambiente, e o INCN, Instituto Nacional de Conservação da Natureza.

Sr. Costa, não me deite areia para os olhos, os IE são necessários, mas cumprindo a lei, numa altura em que os problemas ambientais também são prementes. Acho mesmo que as questões ambientais se tornam mesmo fundamentais, ou esta ótica só serve para justificar o aumento do IUC.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Vantagens e desvantagens do FMI

A conflitualidade de objetivos de política económica

A minha experiência com a estomatologia (análise económica).