A mentira tem perna curta
Que mentira: a de não se poder dar os 6 anos aos professores, sem dar aos outros funcionários públicos.
Depois de uma campanha com a narrativa de que 70% de 10 anos (funcionários públicos) seria igual a 70% de 4 anos (professores), foi lançada a narrativa de que era impossível dar a todos os funcionários públicos o que os professores reivindicavam. Isto já depois de ser dado aos enfermeiros e aos técnicos especializados da saúde uma recuperação de remunerações com retroativos.
Nesta última semana de novembro houve também a redução do tempo de carreira dos técnicos superiores de 14 escalões para 11 (também se pode reduzir os escalões para 9 e assim dar-se 4 anos aos professores, mas subindo todos um escalão), com ganhos de cerca de 270€ e ontem os médicos conseguiram um aumento de 400€.
Caiu a máscara ao governo em relação às narrativas, que se tornaram mentiras. O que se passa é um desprezo por esta profissão, indicando que os Costas precisam de sofá no psicólogo, para saber o motivo deste ódio a uma profissão que prejudica o país.
Já agora lembrar outra narrativa que ou se fazia o IP3 ou se dava o aumento aos professores. Hoje nenhuma está concretizada, o IP3 já tem alguns troços feitos e os professores um acelerador de carreira de um ano para alguns, pois para os professores há sempre restrições orçamentais. Somos únicos no sentido negativo.
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