A retoma da economia europeia e a economia portuguesa

Com a crise económica interna e o fim da proteção política do setor não concorrencial da economia, as exportações passaram a ser a alavanca de qualquer retoma da economia, tanto mais que o investimento está em queda e o mercado interno continua a restringir-se, setindo os efeitos da austeridade que continua.
Quando a europa estava em crise foram as exportações para fora da europa que apresentaram um bom dinamismo e crescimento. Foi, portanto, o setor privado da economia que respondeu com empreendedorismo e dinamismo ás dificuldades e restinções impostas ao setor Estado, ao criar espaço para mais exportações nas zonas geográficas ainda em crescimento, fora da europa.
Agora a este esforço das empresas junta-se uma situação favorável, o crescimento da europa, ainda que ténue para 2014, sendo natural o reforço das exportações em 2014. Este é de fato um sinal positivo na economia, tanto mais importante quanto o peso elevado das exportações para a zona euro.
 Mas não devemos esquecer que no ano de 2014 a austeridade continua e vai ser agravada, não se sabendo à partida se o dinamismo externo e o bónus de crescimento da europa chegam para contrabalançar os efeitos da austeridade.

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