Balanço do fim do resgate.

Em primeiro lugar o resgate chegou ao fim, mas o acompanhamento irá manter-se até se pagar 75% da dívida. Continuaremos a prestar contas, mas não tão assiduamente.
Em economia há sempre quem ganhe e quem perca daí ser também chamada de economia política, termo que por ter uma carga social não é usado por quem prefere dar a ideia de economia como ciência mais pura e menos política, para mistificar melhor as decisões. É um pouco esta a postura do governo português ao falar de caminho único para a saída da crise.
Mas voltemos ao balanço, o que há de positivo, tem a ver com a perceção dos mercados e a consequente queda dos juros a pagar aos investidosres em dívida portuguesa. Claro que esta situação também favorece os investimentos no país, pelo que tem um impatcto interno no crescimento da economia.
Mas o preço a pagar por isso, foi tremendo, com uma crise muito severa, aumento do desemprego, aumento da injustiça na repartição do rendimento, falências para quem trabalhava para o mercado interno.
Portanto, alguns beneficiaram do ajustamento, outros perderam e muito. Logo o saldo é negativo.

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