O caso dos favores fiscais e a idoneidade para se ser Presidente da Comissão Europeia

O Presidente da Comissão Europeia viu a sua credibilidade posta em causa com a denúncia de tratamento fiscal de excepção a grandes multinacionais quando era primeiro-ministro do Luxemburgo.
Viu-a porque a ioneidade ética e moral do cargo que exerce é incompatível com situações de favorecimento fiscal, pois terá de impôr regras a outros países quando aparentemente não foi solidário com esses mesmos países quando era primeiro-ministro do Luxemburgo.
Parece que esta situação não vai provocar-lhe a demissão ou exoneração, o que vai enfraquecer esta Comissão, o que irá beneficiar os eixos de países que se vão formando, a maioria liderados pela Alemanha.
Portanto, perde-se a oportunidade de reverter o que aconteceu com Barroso, um Presidente da Comissão fraco que deu espaço aos grandes países de dominarem a seu belo prazer, criando uma europa pouco solidária, dividida entre Norte e Sul, porque não houve força política para a Comissão se impôr aos grandes países e pugnar por uma europa mais solidária. Esta situação só acontece porque convem aos grandes países com a Alemanha à cabeça.

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