Portugal, país de forcados, porta-se como um amigo do touro no grupo de forcados encabeçados pela Grécia

O debate provocado pela vitória do Syrisa na Grécia, ainda agora começou, nesta fase ainda se apalpa o terreno, ainda que as propostas gregas se vão adaptando aos confrontos de ideias já realizados,
Como disse anteriormente, deveria haver negociação, o que parece estar a haver. Nesta negociação as posições em confronto devem ir adaptando-se.
Se tal não acontecesse estaríamos no «jogo do medricas» em que vão um contra o outro à espera de ver quem primeiro se desvia, o que parece não ser o caso, se há efetivamente negociação.
O mais espantoso deste debate é a posição portuguesa que se coloca à priori contra os gregos, sabendo que se os gregos conseguirem alguma coisa, tal pode beneficiar-nos. A melhor imagem que vi foi a da Grécia na cabeça do touro (austeridade) a tentar domar o animal, sendo nós um forcado que em vez de ajudar o da cabeça do touro faz tudo para que este não tenha êxito (com a devida vénia ao Ricardo dos Gato).

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