Portugal continua a ter problemas de corrupção.
A corrupção existe em Portugal como o provam as operações marquês, fizz, o caso dos vistos gold, na mais alta esfera do Estado. Sabendo que estes casos podem ser só a ponta visível do iceberg o que continua oculto deveria preocupar-nos.
Mas se dúvidas houvesse um inquérito aos empresários mostra-nos que 70% dos inquiridos depende da corrupção para resolver problemas burocráticos que surgem ligados à sua atividade económica.
Este resultado para além de confirmar a existência de corrupção, mostra-nos uma corrupção bem enraizada na sociedade portuguesa.
Portanto ainda há muito a fazer para combater a corrupção e o crime económico, ainda que também se deve realçar que já alguma coisa foi feita e a impunidade começa a desaparecer e assim se aumenta o risco de quem se mete nesta atividade ilegal.
Uma forma de combater a corrupção é desburocratizar o funcionamento do Estado, suprimindo papelada absolutamente desnecessária ou/e transformando uma série de burocracias resolúveis através de plataformas informáticas. Neste sentido parece que a capacidade reformista da Leitão Marques se foi esfumando.
Ao nível das câmaras municipais existe corrupção nos licenciamentos para construção e o mercado imobiliário, em alta, potencia o recurso às luvas para desbloquear situações, pois o comprador absorve todos os custos quando a oferta é insuficiente para responder à procura.
Mais no interior, o ciclo eleitoral facilita a resolução de problemas quando se aproxima o fim dos mandatos. Contaram-me (?) que numa câmara, a poucos meses das últimas eleições, o presidente desbloqueou todos os casos que tinha pendentes. Outra forma que as câmaras têm de ultrapassar as restrições legais do lado das obras a fazer é o recurso aos ajustes diretos sucessivos. Tudo isto é conhecido, mas pouco se faz para alterar esta cultura que favorece a corrupção, quer ao nível legislativo, quer ao nível de maior controlo de atos camarários.
Concluindo, ainda há muito a fazer para se combater a corrupção.
Mas se dúvidas houvesse um inquérito aos empresários mostra-nos que 70% dos inquiridos depende da corrupção para resolver problemas burocráticos que surgem ligados à sua atividade económica.
Este resultado para além de confirmar a existência de corrupção, mostra-nos uma corrupção bem enraizada na sociedade portuguesa.
Portanto ainda há muito a fazer para combater a corrupção e o crime económico, ainda que também se deve realçar que já alguma coisa foi feita e a impunidade começa a desaparecer e assim se aumenta o risco de quem se mete nesta atividade ilegal.
Uma forma de combater a corrupção é desburocratizar o funcionamento do Estado, suprimindo papelada absolutamente desnecessária ou/e transformando uma série de burocracias resolúveis através de plataformas informáticas. Neste sentido parece que a capacidade reformista da Leitão Marques se foi esfumando.
Ao nível das câmaras municipais existe corrupção nos licenciamentos para construção e o mercado imobiliário, em alta, potencia o recurso às luvas para desbloquear situações, pois o comprador absorve todos os custos quando a oferta é insuficiente para responder à procura.
Mais no interior, o ciclo eleitoral facilita a resolução de problemas quando se aproxima o fim dos mandatos. Contaram-me (?) que numa câmara, a poucos meses das últimas eleições, o presidente desbloqueou todos os casos que tinha pendentes. Outra forma que as câmaras têm de ultrapassar as restrições legais do lado das obras a fazer é o recurso aos ajustes diretos sucessivos. Tudo isto é conhecido, mas pouco se faz para alterar esta cultura que favorece a corrupção, quer ao nível legislativo, quer ao nível de maior controlo de atos camarários.
Concluindo, ainda há muito a fazer para se combater a corrupção.
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