O Estado português continua muito burocratizado

Quem ontem viu o programa do Medina Carreira foi-lhe mostrado 3 exemplos de como a burocracia continua a condicionar o desenvolvimento do país. Os três exemplos foram a exploração do mar para aquacultura, a coinceneração e a abertura de creches e jardins de infância.
Em qualquer destes exemplos é necessário conhecer legislação, que em todos os casos é bastante extensa, indo desde decretos (leis e regulamentares), a portarias e a despachos. Depois é necessário fazer um circuito burocrático na administração que vão de 10 a 26 intervenientes, se a memória não me falha.
Destes casos concretos resulta que os discursos políticos e a realidade estão desconformes. Vejamos, a prioridade política dada ao mar,nos últimos anos, quer pelo governo,quer pela presidência, é posta em causa pelo processo burocrático, que é o mais extenso dos 3 apresentados. Concluindo, na prática não há qualquer incentivo a haver investimento no mar.

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