Ainda a propósito da TSU

No último post limitei-me a apresentar as medidas propostas, sem fazer um comentário político-económico. Aqui vai ele.
Despois desta semana de reflexão, entendo que mexer-se nos custos do trabalho não é fundamental nesta altura da conjuntura económica. Agora é preciso simplificar a máquina do estado, na atribuição de licensas, no contensioso judicial, na baixa de custos energéticos, para só referir os mais importantes. Logo a descida da TSU não é para mim uma prioridade.
Dito isto, faz sentido economicamente apostar no aumento do consumo e aliviar a tesouraria das empresas. Mas, sem criar um desequilíbrio na segurança social e qualquer das propostas (governo e PS) escondem mais do que revelam, em relação à segurança social, pelo que não tenho elementos para perceber o que acontece na segurança social. Acho que estamos perante testes de opinião pública, depois da forte reação da mesma à primeira proposta de descida da TSU.
Concluindo, de momento não vejo motivos para se defender uma mexida na TSU da dimensão proposta sem receitas alternativas para a segurança social, além de que o governo fala em cortes de 600 mil milhões, o que ainda me faz desconfiar mais destas propostas.

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