A mudança de paradigma da banca

Com o início de 2016 entraram em vigor diretivas europeias de como lidar com os bancos com problemas de sustentabilidade.
Não sendo uma legislação com que concorde totalmente, introduz uma cadeia de responsabilidades, no caso de haver problemas, que vai no sentido de penalizar os agentes económicos com mais responsabilidade, os acionistas e obrigacionistas e os que deviam ter mais informação, protegendo os depositantes até 100.000 € e colocando os contribuintes como solução de recurso.
Por outro lado, também concordo com a exigência pelo BdP de reservas adicionais para os bancos classificados como sistémicos.
Mas, preferiria uma solução que limitasse a quota de mercado dos bancos para se evitar dimensões bancárias que torne os bancos sistémicos. Ou seja, iria por uma via de combate à existência de oligopólios. Voltando, assim, a uma concepção de que o capitalismo mais puro, o capitalismo concorrencial, é um sistema aceitável, desde que a dimensão económica das empresas não se torne economicamente relevante e com capacidade de mudar as regras do mercado.

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