As folgas depois da saída do défice excessivo
Portugal por proposta da Comissão está em vias de sair do défice excessivo, só faltando final a posição do conselho de ministros das finanças.
Esta é uma boa notícia porque abre-se a possibilidade de haver folga orçamental para investimentos estratégicos, isto é, pode-se propor à comissão que um certo investimento seja considerado nessa folga orçamental. Esta possibilidade pode aplicar-se para 2018, para isso é preciso eleger-se um investimento, que na minha opinião não significa voltar-se aos velhos projetos megalómanos tipo TGV e novas pontes sobre o Tejo.
Acho mesmo essencial a escolha desse projeto obedecer à aprovação de 2/3 da Assembleia da República, para que não regresse a febre das obras públicas. Na minha opinião deveria ser um projeto numa área de inovação tecnológica e centrado no desenvolvimento com impacto sobre a vida das pessoas.
Como sabemos o país apresenta já um crescimento aceitável para 2017, falando-se já de 3% para o 2º trimestre. Estamos, pois, em condições para reforçá-lo se aparecer um projeto consensual na sociedade portuguesa, que impulsione também as exportações de produtos de alta tecnologia.
Este crescimento abre também a porta a uma aceleração da reposição de rendimentos, pois o crescimento apresentado melhora as receitas fiscais. Aqui julgo que a maioria saberá encontrar as áreas a acelerar a reposição de rendimentos.
Dito isto também acho que deveremos continuar o esforço de redução da dívida pública, o que implica continuar a reduzir o défice até termos excedentes que tornem a dívida sustentável. Claro que uma ajuda da Europa aqui seria bem vinda e para isso o relatório sobre a dívida do PS/BE também foi importante.
O futuro apresenta-se otimista, mas não podemos perder de vista, que se o BCE muda de política, a atual protege os devedores, teríamos mais dificuldades e a proposta do Presidente do banco central alemão para presidir ao BCE pode ser uma má notícia para Portugal a médio prazo por causa de uma subida de juros, resultado de uma política monetária mais restritiva, como tem defendido este senhor.
Esta é uma boa notícia porque abre-se a possibilidade de haver folga orçamental para investimentos estratégicos, isto é, pode-se propor à comissão que um certo investimento seja considerado nessa folga orçamental. Esta possibilidade pode aplicar-se para 2018, para isso é preciso eleger-se um investimento, que na minha opinião não significa voltar-se aos velhos projetos megalómanos tipo TGV e novas pontes sobre o Tejo.
Acho mesmo essencial a escolha desse projeto obedecer à aprovação de 2/3 da Assembleia da República, para que não regresse a febre das obras públicas. Na minha opinião deveria ser um projeto numa área de inovação tecnológica e centrado no desenvolvimento com impacto sobre a vida das pessoas.
Como sabemos o país apresenta já um crescimento aceitável para 2017, falando-se já de 3% para o 2º trimestre. Estamos, pois, em condições para reforçá-lo se aparecer um projeto consensual na sociedade portuguesa, que impulsione também as exportações de produtos de alta tecnologia.
Este crescimento abre também a porta a uma aceleração da reposição de rendimentos, pois o crescimento apresentado melhora as receitas fiscais. Aqui julgo que a maioria saberá encontrar as áreas a acelerar a reposição de rendimentos.
Dito isto também acho que deveremos continuar o esforço de redução da dívida pública, o que implica continuar a reduzir o défice até termos excedentes que tornem a dívida sustentável. Claro que uma ajuda da Europa aqui seria bem vinda e para isso o relatório sobre a dívida do PS/BE também foi importante.
O futuro apresenta-se otimista, mas não podemos perder de vista, que se o BCE muda de política, a atual protege os devedores, teríamos mais dificuldades e a proposta do Presidente do banco central alemão para presidir ao BCE pode ser uma má notícia para Portugal a médio prazo por causa de uma subida de juros, resultado de uma política monetária mais restritiva, como tem defendido este senhor.
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