Dia mundial da pobreza
Comemora-se hoje (17/10) o dia mundial da pobreza, continuando Portugal a apresentar ainda cerca de um quarto das pessoas abaixo do limiar da pobreza. Dados semelhantes incidem sobre as crianças, aqui com consequências importantes para o futuro destas crianças que poderão ficar marcadas para o futuro de forma dificilmente reversível.
Há na Europa situações piores do que a portuguesa, em que a pobreza atinge 1/3 da população, ou seja com mais aproximadamente 10% da população. Mas o essencial não é o mal dos outros, mas o conseguirmos fazer melhor.
Temos de reconhecer que a estratégia económica desta legislatura, ainda que não haja dados disponíveis para os últimos 2 anos, tem contribuído para a melhoria da situação, provando que é possível reduzir o défice e melhorar rendimentos, principalmente os mais baixos.
Contudo, acho que se poderia ir mais longe, com o salário mínimo que tem margem para subir, basta comparar com Espanha que vai ter uma subida de cerca de 150 € para os 900 € - temos tido subidas de de 30 € e estamos nos 600 -, para percebermos que ainda temos um caminho longo a percorrer. Aliás, na minha opinião, a subida do salário mínimo é também um incentivo ao aumento da produtividade se a classe empresarial tiver instrução / cultura, que é uma dúvida que existe na economia portuguesa, dada a baixa escolaridade de muitos empresários e a sua cultura de primeiro melhorar o seu nível de vida(nalguns casos é mais correto falar-se de ostentação) e só depois (muito depois) investir na sua galinha dos ovos de ouro. A subida do salário mínimo é a grande revolução porque corrige drasticamente a redistribuição direta de riqueza.
Quanto à distribuição indireta de riqueza através do OGE, temos tido medidas importantes e este ano vão surgir novas medidas, como o aumento das pensões, os manuais escolares gratuitos, a baixa de propinas, o passe social a redução da fatura energética, etc. Estas medidas são importantes mas têm um efeito conjuntural, enquanto o salário mínimo tem um efeito estrutural.
Concluindo este ano comemoramos o dia mundial da pobreza com uma melhoria derivada da diminuição do número de famílias ainda abaixo do limiar de pobreza.
Há na Europa situações piores do que a portuguesa, em que a pobreza atinge 1/3 da população, ou seja com mais aproximadamente 10% da população. Mas o essencial não é o mal dos outros, mas o conseguirmos fazer melhor.
Temos de reconhecer que a estratégia económica desta legislatura, ainda que não haja dados disponíveis para os últimos 2 anos, tem contribuído para a melhoria da situação, provando que é possível reduzir o défice e melhorar rendimentos, principalmente os mais baixos.
Contudo, acho que se poderia ir mais longe, com o salário mínimo que tem margem para subir, basta comparar com Espanha que vai ter uma subida de cerca de 150 € para os 900 € - temos tido subidas de de 30 € e estamos nos 600 -, para percebermos que ainda temos um caminho longo a percorrer. Aliás, na minha opinião, a subida do salário mínimo é também um incentivo ao aumento da produtividade se a classe empresarial tiver instrução / cultura, que é uma dúvida que existe na economia portuguesa, dada a baixa escolaridade de muitos empresários e a sua cultura de primeiro melhorar o seu nível de vida(nalguns casos é mais correto falar-se de ostentação) e só depois (muito depois) investir na sua galinha dos ovos de ouro. A subida do salário mínimo é a grande revolução porque corrige drasticamente a redistribuição direta de riqueza.
Quanto à distribuição indireta de riqueza através do OGE, temos tido medidas importantes e este ano vão surgir novas medidas, como o aumento das pensões, os manuais escolares gratuitos, a baixa de propinas, o passe social a redução da fatura energética, etc. Estas medidas são importantes mas têm um efeito conjuntural, enquanto o salário mínimo tem um efeito estrutural.
Concluindo este ano comemoramos o dia mundial da pobreza com uma melhoria derivada da diminuição do número de famílias ainda abaixo do limiar de pobreza.
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