A corrupção mina o funcionamento da economia
A corrupção é um dos piores males que pode abater sobre o funcionamento da economia. Como costumo dizer sou adepto do livre mercado concorrencial, mas esta forma é idílica, pois o livre mercado transforma-se em concorrência monopolista, porque o funcionamento normal da economia leva à concentração das empresas. Ou seja, o capitalismo concorrencial tem dentro de si a semente da sua destruição ao acabar com a concorrência. Com o capitalismo monopolista agrava-se a possibilidade de o poder económico captar o poder político agravando-se o tráfico de influência e a corrupção.
Na fase do capitalismo concorrencial puro, sem monopólios ou oligopólios, há menos possibilidade de estes fenómenos se verificarem, mas podem acontecer, porque é típico da natureza humana a ganância.
Portugal foi denunciado num relatório da OCDE como um país com algum nível de corrupção e houve logo um ministro que tentou abafar esta análise, fazendo-a desaparecer. Ontem soubemos que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) concedeu créditos avultados sem garantias, ao contrário do que exigido a um cliente «normal». Mais um caso gritante de tráfico de influência ou corrupção.
Estes grupos económicos foram privilegiados em relação aos outros a quem foram exigidas as garantias normais, o que é uma forma de distorcer a concorrência.
Politicamente os partidos que têm governado têm fechado os olhos à corrupção e ao tráfico de influências e nada tem sido feito para as combater, excepto pelo poder judicial, mesmo com leis pouco aperfeiçoadas, porque os políticos continuam no seu subconsciente com a ideia de que o serviço público é uma porta de entrada nas administrações das grandes empresas.
Concluindo temos de atacar de frente este fenómeno se não queremos pagar todos pelos desmandos de alguns.
PS. A propósito da lei de bases da saúde tem sido dito que é um debate ideológico, como forma de condicionar a posição do PS partido. Mas já a propósito dos CTT, que foram privatizados o que levou à degradação deste serviço público, já não é um debate ideológico?
Na fase do capitalismo concorrencial puro, sem monopólios ou oligopólios, há menos possibilidade de estes fenómenos se verificarem, mas podem acontecer, porque é típico da natureza humana a ganância.
Portugal foi denunciado num relatório da OCDE como um país com algum nível de corrupção e houve logo um ministro que tentou abafar esta análise, fazendo-a desaparecer. Ontem soubemos que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) concedeu créditos avultados sem garantias, ao contrário do que exigido a um cliente «normal». Mais um caso gritante de tráfico de influência ou corrupção.
Estes grupos económicos foram privilegiados em relação aos outros a quem foram exigidas as garantias normais, o que é uma forma de distorcer a concorrência.
Politicamente os partidos que têm governado têm fechado os olhos à corrupção e ao tráfico de influências e nada tem sido feito para as combater, excepto pelo poder judicial, mesmo com leis pouco aperfeiçoadas, porque os políticos continuam no seu subconsciente com a ideia de que o serviço público é uma porta de entrada nas administrações das grandes empresas.
Concluindo temos de atacar de frente este fenómeno se não queremos pagar todos pelos desmandos de alguns.
PS. A propósito da lei de bases da saúde tem sido dito que é um debate ideológico, como forma de condicionar a posição do PS partido. Mas já a propósito dos CTT, que foram privatizados o que levou à degradação deste serviço público, já não é um debate ideológico?
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