A economia,o ambiente e os oligopólios
Para não falar de temas mais políticos que económicos, como por exemplo um texto sobre as eleições americanas, vou hoje escrever sobre questões ambientais e seu relacionamento com a economia.
Em primeiro lugar, há sempre interesses instalados, que acham piada às inovações tecnológicas, desde que não ponham em causa o seu modelo de negócio. Por exemplo vemos poucas inovações em termos energéticos para se mudar o paradigma do tipo de energia que usamos, mas por outro lado, tentamos ser mais eficientes energicamente e melhorar os impatos ambientais dos combustíveis fósseis. Ou seja, o tema ambiente é levando em conta até ao ponto que não provoque uma mudança radical, ficando satisfeitos com pequenos ganhos de eficiência desde que não ponham em causa «the business as usual».
Claro que os governos deviam respeitar mais o interesse coletivo que os interesses das corporações, mas estas têm o poder de influenciar os políticos nos sistemas que permitam o financiamento privados das campanhas eleitorais (estou a pensar no modelo americano, pois entre nós, o financiamento público dos partidos cria uma maior imunidade ao poder do dinheiro).
Por tudo isto acompanho a evolução lenta de certas inovações, como o automóvel elétrico, que tem de lutar contra os interesses das petrolíferas e as próprias empresas construtoras de automóveis já instaladas, que preferem o «status quo» do que embrenharem-se em projetos muito inovadores, que representam sempre riscos não totalmente controláveis. De facto nos setores oligopolistas da economia há mais conservadorismo que prevalência da concorrência, falando-se em economia em concorrência monopolista, para enfatizar que a concorrência é limitada a certas áreas que não provoquem grandes alterações estruturais.
Concluindo, tudo isto não é novo, mas não deixa de se constatar que em matérias ambientais, as evoluções têm sido muito lentas, com prazos muito alargados para se cumprir certos objetivos. Parece que se tenta controlar mais a revolução do que promovê-la, quando esta se mostra cada vez mais urgente e as alterações climatéricas se sentem cada vez mais presentes, como os recordes de temperatura máxima.
Em primeiro lugar, há sempre interesses instalados, que acham piada às inovações tecnológicas, desde que não ponham em causa o seu modelo de negócio. Por exemplo vemos poucas inovações em termos energéticos para se mudar o paradigma do tipo de energia que usamos, mas por outro lado, tentamos ser mais eficientes energicamente e melhorar os impatos ambientais dos combustíveis fósseis. Ou seja, o tema ambiente é levando em conta até ao ponto que não provoque uma mudança radical, ficando satisfeitos com pequenos ganhos de eficiência desde que não ponham em causa «the business as usual».
Claro que os governos deviam respeitar mais o interesse coletivo que os interesses das corporações, mas estas têm o poder de influenciar os políticos nos sistemas que permitam o financiamento privados das campanhas eleitorais (estou a pensar no modelo americano, pois entre nós, o financiamento público dos partidos cria uma maior imunidade ao poder do dinheiro).
Por tudo isto acompanho a evolução lenta de certas inovações, como o automóvel elétrico, que tem de lutar contra os interesses das petrolíferas e as próprias empresas construtoras de automóveis já instaladas, que preferem o «status quo» do que embrenharem-se em projetos muito inovadores, que representam sempre riscos não totalmente controláveis. De facto nos setores oligopolistas da economia há mais conservadorismo que prevalência da concorrência, falando-se em economia em concorrência monopolista, para enfatizar que a concorrência é limitada a certas áreas que não provoquem grandes alterações estruturais.
Concluindo, tudo isto não é novo, mas não deixa de se constatar que em matérias ambientais, as evoluções têm sido muito lentas, com prazos muito alargados para se cumprir certos objetivos. Parece que se tenta controlar mais a revolução do que promovê-la, quando esta se mostra cada vez mais urgente e as alterações climatéricas se sentem cada vez mais presentes, como os recordes de temperatura máxima.
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