Este governo podia evitar os erros políticos básicos
Muitas vezes tenho realçado e mesmo apoiado a política deste governo, sou portanto um adepto da geringonça. Mas tenho de reconhecer que certos erros são escusados e demonstram inabilidade política. Ainda que tais erros não levem à queda do governo desgastam-no e por isso seriam escusados, na minha opinião, principalmente num governo minoritário.
Vejamos, começando pelo mais grave, a questão do CA da CGD não ser obrigado a cumprir as regras exigidas para os gestores públicos, que levou a uma legislação que cria uma exceção para a mais recente administração. Por de lado a transparência na jóia da coroa das empresas públicas parece-me um tremendo erro político, que está a criar instabilidade na CGD. Não vejo porque houve esta cedência do governo aos administradores, pois os princípios devem estar acima das conjunturas. Inadmissível, espero que esta situação seja revertida na AR, mesmo que com votos da direita e esquerda e mesmo sabendo que o propósito da direita é desestabilizar, acho que ter um princípio correto se deve sobrepor às táticas políticas. Acho incompreensível o governo do PS, sabendo as condições em que governa, tenha embarcado neste assunto.
Outro erro escusado também nas finanças foi a não entrega de certos quadros com informação estatística que deviam acompanhar o OGE2017. Aqui felizmente a situação foi resolvida rapidamente, mas não se compreende esta tentativa de encobrimento de informação, tanto mais que quem hoje governa amanhã pode ser oposição. Esta situação é menos grave que a anterior, mas desgastou o governo.
O terceiro erro é a questão dos não licenciados assessores que se viram obrigados a demitir por prestarem falsas declarações. Depois dos casos Relvas e Sócrates a opinião pública não perdoa estas situações e a tentativa de as encobrir demonstram só demonstram inabilidade ou arrogância. Mais uma trapalhada desnecessária.
Concluindo, este governo minoritário parece estar a dar tiros nos pés, ainda que não tenha deixado de caminhar. Eram escusados estes deslizes políticos que o desgastam, ainda por cima sendo um governo minoritário.
Vejamos, começando pelo mais grave, a questão do CA da CGD não ser obrigado a cumprir as regras exigidas para os gestores públicos, que levou a uma legislação que cria uma exceção para a mais recente administração. Por de lado a transparência na jóia da coroa das empresas públicas parece-me um tremendo erro político, que está a criar instabilidade na CGD. Não vejo porque houve esta cedência do governo aos administradores, pois os princípios devem estar acima das conjunturas. Inadmissível, espero que esta situação seja revertida na AR, mesmo que com votos da direita e esquerda e mesmo sabendo que o propósito da direita é desestabilizar, acho que ter um princípio correto se deve sobrepor às táticas políticas. Acho incompreensível o governo do PS, sabendo as condições em que governa, tenha embarcado neste assunto.
Outro erro escusado também nas finanças foi a não entrega de certos quadros com informação estatística que deviam acompanhar o OGE2017. Aqui felizmente a situação foi resolvida rapidamente, mas não se compreende esta tentativa de encobrimento de informação, tanto mais que quem hoje governa amanhã pode ser oposição. Esta situação é menos grave que a anterior, mas desgastou o governo.
O terceiro erro é a questão dos não licenciados assessores que se viram obrigados a demitir por prestarem falsas declarações. Depois dos casos Relvas e Sócrates a opinião pública não perdoa estas situações e a tentativa de as encobrir demonstram só demonstram inabilidade ou arrogância. Mais uma trapalhada desnecessária.
Concluindo, este governo minoritário parece estar a dar tiros nos pés, ainda que não tenha deixado de caminhar. Eram escusados estes deslizes políticos que o desgastam, ainda por cima sendo um governo minoritário.
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